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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Homem com anticorpos raros doa sangue há 60 anos e salva 2 milhões de bebês

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Desde que tinha 18 anos, o australiano James Harrison, hoje com 78, doa sangue e com esse gesto foi capaz de salvar a vida de aproximadamente 2 milhões de recém-nascidos, segundo informações do canal Fox 13 Now.
A cada semana, durante seis décadas, médicos usam seus anticorpos para produzir a vacina Anti-D, usada para tratar mulheres grávidas que sofrem com a doença de Rhesus, ou eritroblastose fetal, uma enfermidade hemolítica causada pela incompatibilidade do fator Rh no sangue da mãe e do bebê. Estima-se que ele doou sangue mais de 1.000 vezes ao longo da vida.
Os médicos acreditam que o idoso, que hoje vive na costa central da Austrália, desenvolveu os anticorpos após ser submetido a uma operação torácica aos 14 anos, quando seu pulmão foi removido. Ao saber que teve a vida salva por pessoas desconhecidas que doaram sangue, ele manifestou o desejo de repetir o gesto assim que fosse permitido. "Meu pai me contou que essa doação salvou a minha vida e eu disse 'então é isso, quando eu ficar mais velho vou salvar a vida de alguém", contou Harrison, que começou a doar sangue as 18 anos, idade mínima permitida pela Austrália.
A eritroblastose fetal acontece quando uma mãe de Rh negativo gera e dá à luz um bebê de Rh positivo, herdado do pai. Ela produz anticorpos anti-Rh, que tentam destruir o agente Rh do feto, considerado "intruso". Em uma segunda gravidez, esses anticorpos já presentes na corrente sanguínea podem atacar o feto com Rh positivo, destruindo suas hemácias (glóbulos vermelhos do sangue).
A produção da vacina anti-D evita que as mulheres desenvolvam esses anticorpos durante a gestação. "Na Austrália, até 1967, as mulheres tinham numerosos abortos e os bebês nasciam com danos cerebrais e os médicos não sabiam explicar o porquê", contou à CNN Jemma Falkenmire, do serviço de sangue Cruz Vermelha australiana.
Harrison tem sido o único doador desses anticorpos, salvando milhões de bebês tanto na Austrália quando em outros países do mundo. "Isso faz você se sentir bem consigo", disse Harrison à CNN, acrescentando que não vê a si mesmo como um herói.

O problema é que ele tem apenas três anos mais de contribuição para a medicina, já que o limite de idade para doação é de 81 na Austrália. Falkenmire afirmou que Harrison é "insubstituível", mas disse o serviço de sangue da Cruz Vermelha australiana espera que outro doador com os anticorpos venha em breve. "Tudo o que podemos fazer é esperar que haja pessoas generosas o bastante capazes de fazer o que ele fez, de maneira tão abnegada, e esperar que algumas delas também tenham os anticorpos", acrescentou. 
Noticia extraída do site www.uol.com.br 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Cuidados na alimentação para quem é diabético.


Cuidados na alimentação para quem é diabético.
A dieta ideal para quem tem o problema varia para cada diabético. Um plano alimentar completo só pode ser oferecido se a pessoa fizer uma visita a um profissional qualificado, que observará os níveis glicêmicos e de colesterol, o peso, a atividade física do paciente e suas preferências alimentares. Entretanto, algumas recomendações são iguais para todos, como fazer três refeições por dia intercaladas com pequenos. Confira quais são esses cuidados: 

Arroz, pães e massas integrais
Os carboidratos presentes nesses alimentos são digeridos mais lentamente pelo organismo, liberando a glicose em pequenas doses. Isso é benéfico para o diabético, que não terá picos de índice glicêmico quando comer esse nutriente.
Porém, lembre-se de preferir sempre aos integrais, pois eles são ricos em fibras, que melhoram a ação da insulina.

Carboidratos simples e açúcar

Doces, pães e massas não precisam ser abolidos completamente da dieta do diabético. Entretanto, é preciso estar atento à quantidade.
Por isso, quando o portador de diabetes resolve comer um doce, deve reduzir o consumo de outras formas de carboidrato para manter a equivalência ou, no caso do dependente de insulina, aumentar a sua dose de insulina para aquela refeição.  

Frutas

É muito comum a pessoa achar que pode consumir frutas à vontade, pois são alimentos muito saudáveis. Mas, na verdade, não podem. 
Todas as frutas têm carboidratos simples, como a glicose. Só que, por conta das fibras e outros diversos nutrientes presentes nelas, podem ser consumidas em quantidades maiores que as de outros carboidratos simples. 
A recomendação para os diabéticos é ingerir no máximo três a quatro porções de fruta por dia, e sempre optando pelas menos calóricas.
O diabético tem que está sempre atento a alimentação, ingerido mais legumes e verduras e em poucas porções de cada vez.
Informações extraídas do site www.minhavida.com.br